O ano era 1974, quando Mike Bloomfied se juntou ao tecladista Barry Goldberg, seu velho conhecido dos tempos de "The Electric Flag ", Ray Kennedy (vocais), mais Rick Grech (baixo) e Carmine Appice (bateria). Estava nascendo uma superbanda impregnada de egos, vícios e virtuosismos. Não era pra dar certo, como bem haviam percebido Grech e Bloomfield, o projeto não durou muito tempo, mas, pelo que consta, deixou dois registros fonográficos. Um deles apresento nesta postagem, um disco interessante, com uma bela versão de "I've Got A Feeling", dos Beatles e "Sail On Sailor" gravada anteriormente pelos Beach Boys, porém, no conjunto é irregular, indicado pela raridade do encontro.
LINE UP:
Ray Kennedy - Vocals,
Barry Goldberg - Keyboards,
Mike Bloomfield - Guitar,
Rick Grech - Bass,
KGB - KGB 1976
TRACK LISTING:
01. Let Me Love You [0:03:32.24]
02. Midnight Traveler [0:05:10.34]
03. I've Got A Feeling [0:04:03.15]
04. High Roller [0:03:40.27]
05. Sail On Sailor [0:03:14.47]
06. Workin' For The Children [0:03:20.29]
07. You Got The Notion [0:03:33.71]
08. Baby Should I Stay Or Go [0:05:05.39]
09. It's Gonna Be A Hard Night [0:02:49.55]
10. Magic In Your Touch [0:04:45.03]
9 comentários:
Pra vc ver como são as coisas: eu SEMEAMARROMEPRACARALHOÀBEÇA neste disco, Mr. Big. Putz! Como ouvi esse disco e o segundo, mermão. Já tinha baixado há algum tempo mas não sossego enquanto não ganhar coragem e comprar o original.
[]ões
O line up é de peso.
Tem muita música legal no disco e uns nem tanto, mas o resultado final é positivo.
Sabe Edson, admiro muito a disposição daquela galera de músicos dos 70'...caras aclamados se reuniam para tocar em banda e produziam muita coisa boa.
[]ão.
Juntar 11 craques num time não significa que o time vá jogar bem. Tem de ter o cara que não quer saber de firula, o outro que dá o primeiro combate e toma drible humilhante enquanto o time se organiza e neutraliza o contra-ataque. Precisa de alguém que não tem vergonha de catimbar, de cavar a falta perto da área que vai resultar em gol. Disco é igual, às vezes juntar os figuraças não resolve, não dá certo. É o caso do KGB. Se meu gato Bartosinho cheirar vai querer jogar terra em cima.
Pois é Refer,sumidão véi.
O KGB tinha tudo pra dar certo, tipo seleção de 1982, só que deu xabú...como se diz aqui na interland de Minas Gerais...faiô...
Mas, mesmo assim, dá pra salvar alguma oisa deste disco.
Abração.
Não sei o que Mestre Edson D'Aquino 'viu' no KGB... ou ele ouviu por alto, ou estava alto quando ouviu (muito mais provável)
Bem Refer, a música toca a cada um de uma maneira, por isso penso que não devemos fazer juízo de valor...o KGB tem suas qualidades, cabe a cada um reconhecê-las, por tanto, vamos respeitar a opinião do Sr. Berlota.Assim ficará melhor.
Abração.
Refer,
É muito simples explicar o porque de gostar tanto deste disco. É que, ao contrário de 99,99% dos que o baixaram, conheço este disco desde o ano de seu lançamento pois o tive original e imported. E tive o 2º também; este, sim, meia-bomba -mas infinitamente superior a muita coisa que rola por aí- até porque já sem Mike Bloomfield e Rick Grech. Ocorre que, além de ser muito bem produzido, com uma sonoridade limpa e com todos os músicos arrebentando, considero o tracklist (inclusive os covers) excelente e a proposta da banda de fazer um disco recheado de grooves e bem roots em meio a um cenário rock que já começava a 'farofar', uma tremenda atitude de coragem.
E ainda é uma delícia -pra quem é guitarrista- de ficar 'levando' junto e duelando com Bloomfield. Em breve, o 'Motion' -segundão da banda- vai estar lá no G&B.
[]ões
Faz sentido, Dagon, Faz sentido.
Abração.
ótima notícia Edson, vamos aguardar pra ouvir.
Como disse na resenha, o disco tem momentos muito bons,os caras continuavam fiéis às suas raízes,, mas ao meu ver faltou uma unidade maior.O encontro destes feras já é um grande feito.
Abração a todos.
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